SONETO DA DESILUSÃO.
Agora,mais uma vez e sempre,
viajarei neste espaço vertical,
e nas notas do som musical,
levarei algo,que não compare.
Ao cenário que se vê em cima,
com pincel,suor e lucida exatidão,
desenhar nos capuchos,o clima
que leva de minha admiração.
Nuvens leves,soltas,surdas e só,
que como eu quer beirar o céu,
achava ser do meu objeto o véu.
Mas eu com pensar ambicioso,
de depositar no céu o mero sonho,
lancei de cima,um olhar tristonho.