SONETO DA DESILUSÃO.

Agora,mais uma vez e sempre,

viajarei neste espaço vertical,

e nas notas do som musical,

levarei algo,que não compare.

Ao cenário que se vê em cima,

com pincel,suor e lucida exatidão,

desenhar nos capuchos,o clima

que leva de minha admiração.

Nuvens leves,soltas,surdas e só,

que como eu quer beirar o céu,

achava ser do meu objeto o véu.

Mas eu com pensar ambicioso,

de depositar no céu o mero sonho,

lancei de cima,um olhar tristonho.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 10/07/2013
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