Quase soneto.
Na infinitude do não ter
Fico aqui tentando chorar
Tu és feito para viver
Naquele que tenta lembrar
Longe de qualquer querer
Sonhando o poder de voar
Sei que deveria esquecer
Mas há algo que não vai mudar
Do sentimento interior
A essência de qualquer ser
Todo momento anterior
Sofrendo a morte que já sei
Chorando até já não poder
Revivendo o que deixei