AQUELE DIA

Abranda n´alma o fogo quão sedento

Abrasado por quase quinze luas

Como lavas roladas pelas ruas

Que aos poucos apagadas pelo vento.

Nesse peito foi grande a erupção

Foi culpa tua brincar com o amor

Ainda ufana teu jeito sedutor

Pensa em vingar o nobre coração.

Envolto nesse peito o amargo d´alma

Lembrar-se-á do prazer, aquela calma,

E outra vez, explodir como vulcão.

Almeja um dia buscar a tua vitória

E aos trancos mudar aquela história

Que outrora sangrara de emoção.

fcemourao
Enviado por fcemourao em 09/07/2013
Código do texto: T4379764
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