AQUELE DIA
Abranda n´alma o fogo quão sedento
Abrasado por quase quinze luas
Como lavas roladas pelas ruas
Que aos poucos apagadas pelo vento.
Nesse peito foi grande a erupção
Foi culpa tua brincar com o amor
Ainda ufana teu jeito sedutor
Pensa em vingar o nobre coração.
Envolto nesse peito o amargo d´alma
Lembrar-se-á do prazer, aquela calma,
E outra vez, explodir como vulcão.
Almeja um dia buscar a tua vitória
E aos trancos mudar aquela história
Que outrora sangrara de emoção.