lírios....(Arão Filho) / AGORA (HLuna)
Na noite destas chuvas despendidas,
Cobrindo o esplendor de estrelas, círios,
Aumenta a escuridão e, as margaridas,
São rubras nos jardins juntas aos lírios...
Ó pobre flores lindas que, perdidas,
No breu da madrugada e seus martírios,
Relembram noivas belas já sem vidas,
Sem cantos juvenis e seus delírios...
E vai-se a noite adentro destas horas;
Eu ouço-a indagar: Tu te apavoras?
Troveja e relampeja intermitente!
Tomara venha a luz de nova aurora,
Levando a escuridão que reina agora,
Ó flores, alegrai-vos novamente!
Arão Filho
São Luís-MA, 09/07/2013
Interação linda da minha amiga Helena Luna. Obrigado, Helena, mais uma vez!
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Bem que eu queria falar em lírios, mas como digo os poemas se escrevem por si mesmos, é o que deu foi isto. rss..
AGORA
Noite adentro ouço a chuva no telhado,
dedilhando melodias, altas horas,
e te sinto junto a mim, aqui, ao lado,
na certeza que jamais irás embora.
A minh'alma saciada, já não chora,
sou, enfim, um homem realizado.
Noite adentro ouço a chuva no telhado,
dedilhando melodias, altas horas.
Me julgo um ser mais que abençoado,
pois vieste para mim qual nova aurora,
tanto tempo, tanto, tanto, hei procurado,
porém nada se compara a este agora.
Noite adentro ouço a chuva no telhado...
Abrçs.