CONFISSÃO....

CONFISSÃO...

Levo na alma a minha humilde pena,

A copiar estes meus versos mudos,

Que se debulham pela noite amena,

Feitas as estrelas pelo céu, desnudos!

E, ao entrar em cada sonho, apenas,

Longe do mundo que me assiste em tudo,

Eu fecho a porta desta vida em cena,

E escrevo mais e sempre mais me iludo!

Assim a vida vai passando, breve;

Eu sinto a minha alma leve, leve,

Batendo as asas qual falena linda...

Eu quero, enfim, é ter a folha em neve,

Deitar nas pautas a emoção que escreve,

Que a poesia em mim, habita infinda!

Arão Filho

São Luís-MA, 08/07/2013