“Morte”
Soneto
As palavras que se calam
Nos lábios. Os braços que
Que cessam seus abraços,
O silencio que do alento
As angustias de um tempo
Presente. A ausência manifesta
De um ser outrora desejado.
Uma vida que se vai ao
Encontro da noite sem luar,
Um corpo repousando sob
O manto úmido pelo orvalho
Da madrugada fria e silenciosa.
Ai, de tantas idas e vindas!
Promessas aguardadas e não
Compridas. A morte, fim das
Nossas vidas.