Meu Soneto
Meus versos são livres,
Sem padrão literário.
Um punhado de vislumbres,
Poeira do meu armário.
Subtraio das métricas
A limalha das limas,
O resto... Sonoras tréplicas
Ecoando nas rimas.
Soneto? Sonho Shakespeariano...
Augusto dos Anjos? Adoro!
Mas meu nome é Adriano.
Um livre rimador a escrever
Palavras às quais enamoro,
Um simplório fingidor. Muito prazer!