NUM PONTO DA TERRA

Surgia a aurora, luzia suave a terra,

Raios entrecortavam as lacunas,

Resplandecendo as tendas e as dunas,

Iluminando o oásis e as serras.

Do alto jorrava água cristalina

Soprada pelos ventos como brumas

Pelas fendas desfiando como plumas

O vapor no semblante das meninas.

Quão bela a natureza a tua volta

Nesse oásis esse corpo que fascina

É fetiche a mais linda das boninas.

Na orla do banhado a princesa

Exibe-se e recita o poema,

Do meu acervo o mais belo, Iracema!

fcemourao
Enviado por fcemourao em 06/07/2013
Código do texto: T4375158
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