NUM PONTO DA TERRA
Surgia a aurora, luzia suave a terra,
Raios entrecortavam as lacunas,
Resplandecendo as tendas e as dunas,
Iluminando o oásis e as serras.
Do alto jorrava água cristalina
Soprada pelos ventos como brumas
Pelas fendas desfiando como plumas
O vapor no semblante das meninas.
Quão bela a natureza a tua volta
Nesse oásis esse corpo que fascina
É fetiche a mais linda das boninas.
Na orla do banhado a princesa
Exibe-se e recita o poema,
Do meu acervo o mais belo, Iracema!