O ADEUS DE IRACEMA

Folhas de outono que rolam ao vento

Perdem-se como brumas no infinito

Assim foi meu amor, que outrora bonito,

Foi-se como as plumas, em meio ao tempo.

Ainda que tácito eu lembre aflito

Que outrora eu cálido ó! Iracema

Em meu peito gravado aquele poema

Que nele o teu nome estava escrito.

Quanta lembrança de nós lá na tenda

Ao lado da gruta, ao entardecer,

Ouvindo a acauã, ao anoitecer.

Saudades ó estrelas! Belo o luar

Eu cantava a canção de amor um poema

E ao amanhecer, o adeus de Iracema.

fcemourao
Enviado por fcemourao em 06/07/2013
Código do texto: T4375150
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