Consagrado.
Brado na facécia, que a noite vara.
Sob um véu pueril do luar em cena.
Era um mar de anil; ondas serenas.
Castiças na proa em matizes claras.
Aguilhoado no céu que ecoa o breu.
Ante a procela, do oiro, em rol escuro.
Aferrado no ilhéu; dum lago obscuro.
A noite bela arfava em prol plebeu!...
Servido na métrica do bom anelo.
À memória, ilusão paira o apelo
Da súplica comparte que vos apuro!...
No lume; vento cobre o tom círio.
Rubro intento; desvairo e delírio!--
Avante o encimar daquele muro!...
(Airton Ventania)