Consagrado.

Brado na facécia, que a noite vara.

Sob um véu pueril do luar em cena.

Era um mar de anil; ondas serenas.

Castiças na proa em matizes claras.

Aguilhoado no céu que ecoa o breu.

Ante a procela, do oiro, em rol escuro.

Aferrado no ilhéu; dum lago obscuro.

A noite bela arfava em prol plebeu!...

Servido na métrica do bom anelo.

À memória, ilusão paira o apelo

Da súplica comparte que vos apuro!...

No lume; vento cobre o tom círio.

Rubro intento; desvairo e delírio!--

Avante o encimar daquele muro!...

(Airton Ventania)

Airton Ventania
Enviado por Airton Ventania em 06/07/2013
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