MALES POR INVEJA E POR DEFEITO
Dos males que me querem por inveja;
São cobertos de intriga e de maldade,
Que da inveja e da intriga têm verdade,
E são como quem morde e assim flameja.
Da boca tão bendita que me beija,
Contrasta os grandes mitos da amizade,
Não são de confiar na lealdade,
Pois, verdades o são, do mal que o veja!
Boca da sorte e treta mais foleira,
Que armas são, de muitos sem direito;
Na amizade que julgo a ser primeira.
Não passa desengano tão perfeito;
Que a bem mal sou sujeito por besteira,
Dos males que me rogam por defeito.
AUTOR: ANGELO AUGUSTO