A Musa infeliz
Com o riso da volúpia que se perde
Ninguém merece o Amor, Senhora inerte
Sofre perdidamente sem carinho,
Por que ama a maldição e não encanta?
Ante a nova batalha, o campo verde
Quebra o meu coração, que não acerte!
Que eu sempre te lamente, bem sozinho!
Nunca sente, namora, beija e canta.
Teus socos imortais, que espanca a musa
A morte eterna e austera pelo crime!
A maldita maldade por lutar!
Sofro a jovem belíssima e confusa,
Para que ame, sonete, brilhe e rime
Trago-a numa garrafa pelo mar.
Autor: Lucas Munhoz - (06/07/2013)