Prazer efêmero
Está-se, à fortuna louca, querida!
Por qual sentimento espera, composto
Tanto mais em desejo, endoidecida,
Por fazer-te o coração disposto?
És de entusiasmo ao meu peito, é a lida,
A paixão eloquente, é o gosto
Que me leva aos delírios, noutra vida,
O despertar não me põe o proposto...
Tua pele, teus lábios, teu corpo quente,
De tua boca beijar, sou dependente,
Do seu amor em fêmur sou a verdade!
Que bem me fosse de ti loucura tanta!
O prazer, de mim, qual te levanta,
Não estaria a perguntar quem é saudade!
(Poeta Dolandmay)
Está-se, à fortuna louca, querida!
Por qual sentimento espera, composto
Tanto mais em desejo, endoidecida,
Por fazer-te o coração disposto?
És de entusiasmo ao meu peito, é a lida,
A paixão eloquente, é o gosto
Que me leva aos delírios, noutra vida,
O despertar não me põe o proposto...
Tua pele, teus lábios, teu corpo quente,
De tua boca beijar, sou dependente,
Do seu amor em fêmur sou a verdade!
Que bem me fosse de ti loucura tanta!
O prazer, de mim, qual te levanta,
Não estaria a perguntar quem é saudade!
(Poeta Dolandmay)