ERRANTES...
Errantes desvairados, nos pronunciamos,
poemas ditam e ocasionam esperanças,
em melhores lembranças, contigo, comigo,
tudo permuta, tudo flutua, tudo continua...
assim caminhamos nas verdades, novidades,
que nos abismamos, insanos nos subjugamos,
aos alentos que nos aliviam, que nos criam,
que na morte, que vem do norte, é pura sorte...
viver hoje, é consequência dos dias de ontem,
dos momentos do agora, do real presente
que remete a vida da gente, plangente...
vago, divago ao apreço do preço, de viver,
de saber responder, o que me faz melhor,
do que o medo proporciona, ser mais feliz...
Romulo Marinho