Confissões (45)
Edir Pina de Barros
Oh! Tu que és sol em minha vida errante,
Raios de luz no breu dos meus caminhos,
Que és seiva de minh’alma, meus espinhos,
das marcas que hoje trago em meu semblante.
Que és beijo em minha boca suplicante,
(que sorvo devagar, qual tinto vinho),
No doce enlace do fugaz carinho,
Como se eu fora, enfim, voraz bacante.
Tu que me tens sem pejo, sem recato,
Que estás em minha pele e substrato,
Na essência de meu ser e de meu mundo.
Tu nunca saberás quem sou ou fui,
Do meu viver, que adiante sempre flui,
Qual rio a procurar o mar profundo.
Tela: Javier Arizabalo
Edir Pina de Barros
Oh! Tu que és sol em minha vida errante,
Raios de luz no breu dos meus caminhos,
Que és seiva de minh’alma, meus espinhos,
das marcas que hoje trago em meu semblante.
Que és beijo em minha boca suplicante,
(que sorvo devagar, qual tinto vinho),
No doce enlace do fugaz carinho,
Como se eu fora, enfim, voraz bacante.
Tu que me tens sem pejo, sem recato,
Que estás em minha pele e substrato,
Na essência de meu ser e de meu mundo.
Tu nunca saberás quem sou ou fui,
Do meu viver, que adiante sempre flui,
Qual rio a procurar o mar profundo.
Tela: Javier Arizabalo