Saudade em versos tortos


Ah! ... Essa minha saudade que não passa!
Penetra-me as veias tal qual heroína,
Hoje meus atos guia, quiçá determina,
A saudade que vem, me cala e se expressa...

Em cada linha do meu semblante abatido.
Este aperto em meu peito... Saudade é teu nome!
Vulto que rodeia, sombra que me consome,
No rosto pálido... Lábios  descoloridos.

Falta-me a respiração,  o grito abafado!  
Que o ato de vez me liberte ou deprima, 
Há muito talvez tenha me sufocado...

A
 canção do silêncio, perdida,   sem rima;
Liberto minh'alma e dos pulsos cortados
Escorre a saudade em minha última lágrima.

Christinny Olivier



 
Christinny Olivier
Enviado por Christinny Olivier em 04/07/2013
Reeditado em 11/09/2014
Código do texto: T4371959
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