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DE ZIGUE-ZAGUE (425)
 


Uma vez por alguém o amor eleito,
este vai, retilíneo, num trajeto;
de comum, facilmente tem projeto,
dos amantes se aloja ali no peito.
 

Um pronome estimado, o caso reto,
na primeira pessoa flui perfeito
– de quem ama na boca flui, a jeito,
e da frase ‘eu te amo’ faz seu teto.
 

Todo sendo certezas, sem senões,
meu amor sem fronteiras não te mente;
verdadeiro, se alteia às amplidões.
 

Mas o teu, meu amor? De zigue-zague,
faz atalhos, não sinto permanente,
e por mais que te ame e que te afague.

 

Fort., 04/07/2013.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 04/07/2013
Reeditado em 04/07/2013
Código do texto: T4371494
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