Soneto do Amor Perdido
Soneto do Amor Perdido
A malvada pedra de moinho
Triturou sem dó meu sonho
Tocou os acordes daquele hino
Que me deixou muito tristonho
No labirinto escuro da minha alma
Urge uma paixão febril
Há um frigir que não se acalma
Como meu sonho foi pueril
A dor da saudade dói
Sem previsão de ter fim
O sofrimento que me corrói
Hoje meu sonho despedaçado
Não se vislumbra no horizonte
O amor que esteve ao meu lado.
Samuel Alencar da Silva