Soneto do Amor Perdido

Soneto do Amor Perdido

A malvada pedra de moinho

Triturou sem dó meu sonho

Tocou os acordes daquele hino

Que me deixou muito tristonho

No labirinto escuro da minha alma

Urge uma paixão febril

Há um frigir que não se acalma

Como meu sonho foi pueril

A dor da saudade dói

Sem previsão de ter fim

O sofrimento que me corrói

Hoje meu sonho despedaçado

Não se vislumbra no horizonte

O amor que esteve ao meu lado.

Samuel Alencar da Silva

salencar
Enviado por salencar em 03/07/2013
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