Soneto da Despedida

Soneto da Despedida

Meu espírito se encontra prisioneiro

Dos ímpetos dessa paixão

Foi-se meu amor derradeiro

Sentenciando-me com a solidão

O céu chora minha mágoa

Como a chuva que trovejou

Não tem tristeza análoga

A minha alegria se apagou

A maquiagem da ilusão desbotou

Agora caminharei torpe sozinho

Levando lembrança desse amor

Fui julgado erroneamente

No tribunal da hipocrisia

Resta-me cumprir a pena, somente.

Samuel Alencar da Silva

salencar
Enviado por salencar em 03/07/2013
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