NA HORA DO ADEUS

Na caminhada que fiz, deixei pegadas

com as rimas que escrevi, sempre singelas,

sem pretensão de glórias infundadas

ou reconhecimento através delas.

Apenas quiz dizer o que eu sentia

na impulso de emoções extravasadas,

que a Musa inspiradora conduzia

às rimas que por mim eram grafadas.

Pretendo ainda, na hora da morte,

se Deus me conceder mais esta sorte,

dizer o meu adeus com um versinho.

Pode ser tolo, como outros são,

mas saberá ser grato ao coração

de quem me ofereceu o seu carinho.

Carlos JotaPê Figueiredo
Enviado por Carlos JotaPê Figueiredo em 02/07/2013
Código do texto: T4368825
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