NA HORA DO ADEUS
Na caminhada que fiz, deixei pegadas
com as rimas que escrevi, sempre singelas,
sem pretensão de glórias infundadas
ou reconhecimento através delas.
Apenas quiz dizer o que eu sentia
na impulso de emoções extravasadas,
que a Musa inspiradora conduzia
às rimas que por mim eram grafadas.
Pretendo ainda, na hora da morte,
se Deus me conceder mais esta sorte,
dizer o meu adeus com um versinho.
Pode ser tolo, como outros são,
mas saberá ser grato ao coração
de quem me ofereceu o seu carinho.