AMOR OCULTO

Não sei que estranha força me domina

O frágil coração quando te vejo

Pois se a tanto te alcança o meu desejo

O teu semblante igualmente me fascina

Paixão febril que aos poucos me assassina

Eu quisera perder tudo que almejo

E morresse afogando em teus beijos

Esta sede de amor que me alucina

Ó não fujas de mim quando te espero

Pois quanto mais tu foges tanto mais te quero

Na febre ardente da paixão secreta

Vem ao menos por amor de soledade

Trazer um orvalho de calor e de bondade

As murchas flores do jardim do poeta!

Eugênio O Vate
Enviado por Eugênio O Vate em 02/07/2013
Reeditado em 13/12/2014
Código do texto: T4367771
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.