JAMAIS SEREI UM HOMEM DIVO

No meio ao valho tempo em sorte tenho,

Das naus gentis em alma a levo triste,

Num reino ao campo agreste a bem existe

A forma em tal momento simples venho.

Contente a mágoa não gentil contenho

Dos medos faço tantos, que subiste

Paixão de negra forma alada viste,

Do quão a mal de muitos me desdenho.

Carácter sóbrio deste amor imenso;

Que pela minha gente mais eu vivo,

Mas só de ti, paixão a qual pertenço.

Do mestre amor que sou um mero escrivo;

Das más lembranças mais as sinto e venço,

Mas não, jamais serei um homem divo!

AUTOR: ANGELO AUGUTO

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 01/07/2013
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