Falso soneto

Estou escrevendo um soneto sem métrica

Porque eu não sei separar sílabas poéticas

A minha imaginação é assim meio elétrica

Admiro versos torneados, belas estéticas.

E a rimas são fatais, mas sei escrever sem.

Há em mim um poemar quase automático

São espermas que florejam, os frutos vêm.

Opto por serem livres, e acho bem prático.

Aventurei contar tais sons silábicos, errei.

Não desisti e já contei outras várias vezes

Sei que possivelmente um dia aprenderei.

E nem por isso eu vou deixar de escrever

Não me bloqueia nem um pouco a mente

Minha poesia é minha alma para você ler!

Uberlândia MG 22:05

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 30/06/2013
Código do texto: T4365983
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