Roseira
Ergue-se o galho na esperança do botão
E firma-se a sustentar o cacho de beleza
Na ponta do verde explode um coração
Nasce batom rubro na pétala em leveza.
Gira o sol, há arco na íris que beija a flor.
Pinga o orvalho que se faz água de cheiro
Ambiciona e cata o vento todo esse olor
O encanto se registra no olhar primeiro.
Devagar botões se abrem, se convertem
Em perfeição no formato de duas rosas
Ornes que vibram, com a aura se vertem.
Vista a olhos nus, da semente a vivência.
Vive um embaralho entre galho e orvalho
E as rosas nesse pedestal exalam essência!
Uberlândia MG
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