CENSURA/CESURA
Odir Milanez
 
 
Nasce, ó poeta, um teu novo rebento
de quem esperas voos infinitos,
vestido dos teus versos mais bonitos,
da mais profunda paz do pensamento!
 
Do primeiro voejo eis o momento.
Assistem-no teus olhos. Nele fitos,
atempas os instantes mais aflitos
em que teu filho em verso invade o vento!
 
Há voos vários. Várias criaturas
querem voar contigo à imensidade,
sem sujeição das asas às censuras.
 
Cede, aos que vão contigo, a liberdade
Condenando os comentos às cesuras,
que valor estipulas à verdade?
 
 
JPessoa/PB
29.06.2013
oklima

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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e se rebela contra a censura,
seja qual for,
venha de onde vier...

 
 
oklima
Enviado por oklima em 29/06/2013
Reeditado em 29/06/2013
Código do texto: T4363871
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