ONDE ESTÃO MINHAS POESIAS?

Ah! eu não quero ver meus sonetos antigos esquecidos,

Eu não quero minhas velhas poesias engavetadas,

Eu não quero ver minhas prosas poéticas destruídas,

E com o passar do tempo serem todas pelo vento levadas...

Ah! poesias são como os filhos que nascem e se vão,

Mas o pai ficará eternamento pronto, de sentinela...

Esperando... pois sabe que um dia... de repente voltarão,

Mesmo que tristes, felizes, gordos ou matusquela.

Mas o meu verso, eu sinto... nunca mais vai retornar,

Pois a inspiração nunca vai o mesmo verso buscar,

É assim com todos os poetas, eu sei... parece ironia...

Por isso companheiro poeta, não fique comigo sentido,

Não quero ser totalmente humilde e nem grandioso metido...

Mas vou atrás da minha saudosa primogênita poesia.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 28/06/2013
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