ONDE ESTÃO MINHAS POESIAS?
Ah! eu não quero ver meus sonetos antigos esquecidos,
Eu não quero minhas velhas poesias engavetadas,
Eu não quero ver minhas prosas poéticas destruídas,
E com o passar do tempo serem todas pelo vento levadas...
Ah! poesias são como os filhos que nascem e se vão,
Mas o pai ficará eternamento pronto, de sentinela...
Esperando... pois sabe que um dia... de repente voltarão,
Mesmo que tristes, felizes, gordos ou matusquela.
Mas o meu verso, eu sinto... nunca mais vai retornar,
Pois a inspiração nunca vai o mesmo verso buscar,
É assim com todos os poetas, eu sei... parece ironia...
Por isso companheiro poeta, não fique comigo sentido,
Não quero ser totalmente humilde e nem grandioso metido...
Mas vou atrás da minha saudosa primogênita poesia.