O medo e o Poeta
De qual vento vieste? Perdido
Sem composto ao chão, vagando...
De qual céu tu vens banido?
Em qual lua o teve amando?
Por qual estrela estás pedindo
Sem engaço de voz chamando?
Por qual amor vem vindo
Em tremente ardor gritando?
“Choras a solidão ao sol do norte
Como cipreste-calvo e, vão,
Vagueia tu’alma ao frio da morte...”
Queres ao meu peito qual paixão?
Do sepulcro já és a sorte
E na minh’alma a imensidão!...
(Poeta Dolandmay)
De qual vento vieste? Perdido
Sem composto ao chão, vagando...
De qual céu tu vens banido?
Em qual lua o teve amando?
Por qual estrela estás pedindo
Sem engaço de voz chamando?
Por qual amor vem vindo
Em tremente ardor gritando?
“Choras a solidão ao sol do norte
Como cipreste-calvo e, vão,
Vagueia tu’alma ao frio da morte...”
Queres ao meu peito qual paixão?
Do sepulcro já és a sorte
E na minh’alma a imensidão!...
(Poeta Dolandmay)