De Ilusão também se Vive!


Ela — dona da nau — do espaço azul
desembarcou no encanto; — tez de mito!
Muito sonhara com o beijo rico;
numa viagem de Rainha! (ao som do blues)

Do portão vislumbrei seu corpo nu;
(uma silhueta do sonho...) num grito,
e de asas que se movem no infinito,
toquei seus cachos de raro xampu!...

Dos tempos áureos, livres, da atmosfera
e do vaivém frenético da esfera,
morro a cada emissão dessa magia!

Sigo os passos nas curvas dos degraus,
guardo aquele perfume magistral;
que incitante, inda jorra... e me sacia!...