Razões da Vida

Como poderei amá-la se em mim cabe sofrer

e se sofro de amor sou feliz por ti.

e na mentira os sentimentos que disse e que senti

acuso-te de ter feito-me infeliz mas é fato que amei.

E si chorei lagrimas que doeram, e si te deste o mundo?

não mais amar-te-ia pois nunca amaste-me um pouco.

Cabe a mim agora padecer no vazio profundo.

Sinto meu peito calado em suspiros mudos.

Sufocando a vida na alegria do medo

a plenitude me mostra o caminho do nada

e viver por ti, sigo na mesma triste estrada

E ao menos que diga ao que fazer as minhas emoções

emoções de uma má sorte, que não a trouce-lhe aqui

mas monta-me sobre a vida meu erros e a falta de minhas razões. amei!