LIBERTAÇÃO DA FORMA...
Duvidava das palavras em poesias,
Sempre me reportando ao concreto,
Tecendo um destino, ali, tão incerto,
Da vida a navegar entre as maresias.
Com o tempo, transpus o certo,
Que ao infinito a poesia esvazia,
Criando fins e recomeços ternos,
Transformação que o texto fazia.
Hoje, ainda aprendiz do Lácio,
Vejo que o caminho não é fácil,
Posto que seja difícil segui-la.
Essa poesia concreta e frágil,
O meu coração de forma ágil,
Abandonou tola paixão rígida.