ENGANO
Nasceu no vale do coração
Onde guardado vive um tesouro
Propagou na alma forte emoção
Esperança de um tempo vindouro
E assim nasceu meio sem jeito
Certo amor, anjo não perfeito
Um olhar ávido de farta paixão
Cálice de bebida, uma doce ilusão
Um olhar perplexo, quase sem nexo
Modesto semblante, riso atenuante
Escrúpulo, malícia, suspiro convexo
Fulguras medo, fingir constante
São elas, lágrimas de amores
Doce engano em puro instante
20/06/2013.
poesia registrada
Esperança Vaz