Janota Nudez
Devolva-me o singular da tua
janota nudez
As estrelas e a lua cheia entre teus
pés
As mesmas pertencem-me mês-
após-mês
E tudo mais que escondes na tua
timidez
Devolva, que não a perco desta vez !
Desfaleceu do flácido o corpo que
vês
O sagrado fruto dos teus segredos o
dês
Tartamudea, mas não diga talvez
Viajam as mãos dos meus olhos
Nos teus peitos que vencem cones
Co'pontiagudo dos teus mamilos
Desta ímpar nudez faça meus
agasalhos
E deles milhões de pares clones
Para apenas eu senti-los e tê-los
António Vicente Aposiopese