RESPOSTAS
Vezes há que não ouço amigos.
Malditas horas, eles que me amam!
São vezes em que mergulho em antigos
desígnios. Demônios me proclamam.
Vezes há que nada sei de mim,
meto-me em confusões, me desajeito
no corpo, esqueço que há um fim
na estrada, some o norte de meu peito.
Vezes há que me entrego ao destino,
desautorizando lutas e as propostas
de há muito trazidas no eu-menino.
Vezes há que sou como não gostas,
depois me culpo, derreto, desatino.
Lá, na escuridão, encontro respostas.
Vezes há que não ouço amigos.
Malditas horas, eles que me amam!
São vezes em que mergulho em antigos
desígnios. Demônios me proclamam.
Vezes há que nada sei de mim,
meto-me em confusões, me desajeito
no corpo, esqueço que há um fim
na estrada, some o norte de meu peito.
Vezes há que me entrego ao destino,
desautorizando lutas e as propostas
de há muito trazidas no eu-menino.
Vezes há que sou como não gostas,
depois me culpo, derreto, desatino.
Lá, na escuridão, encontro respostas.