TRISTES VERSOS...

(Treinando os sonetos sáficos... Difíceis demais!!!)

Pesar na rua nesta tarde fria;

A grande turba vai descendo cauta,

Atrás da urna ao som da triste flauta,

Que o vento fúnebre da morte ouvia...

O ar funéreo se apresenta ao dia;

O velho sino na Capela salta;

Que tristes versos se debruçam em pauta,

Deste poeta que acompanha a via...

Ali, dormindo eternamente a bela,

Chegando ao céu se tornará qual vela,

Que acenderá no alto a linda estrela...

Descendo à lájea no barranco duro,

Do pó será seu lindo corpo puro;

Reacenderá muito mais viva ao vê-la!

Arão Filho.

São Luís-MA, 18/06/2013