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CONTIGO A SÓS [420]
 


Se me gostas e o dizes sem recuo,
se te amo, a falar-te com firmeza,
por que ambos já não termos certeza,
e em quais itens de petas eu me incluo?
 

Tu te queixas que jogo com vagueza,
mas nos pactos d’amor fiel atuo;
e, por teres cautela, não me amuo.
A melhor das verdades põe-se à mesa.
 

Pois te amo... Tu gostas deste um?
Se mo dizes, não vou de modo algum
desdizer-te... Convém calar-me a voz.
 

Minha vida – corrijo – o mundo nosso
é tão só nos instantes em que posso
longas horas ficar contigo a sós.
 

Fort., 17/06/2013.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 18/06/2013
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