E-mail / letraformacorsom.blogspot.com
SONETO ÍNTIMO [419]
Por entre lingeries, teus alvos gomos
despontam-me a beijar os horizontes;
dois feminis adornos, lindas fontes
em que meus olhos curvam-se mordomos.
Outeiros, dunas, uns pontudos montes,
a contemplarem longe os cinamomos
e a pôr em laço o par que agora somos
– entes afins, que não rinocerontes.
Sob o carmim das vestes, os teus seios,
que nem cerejas, frutos colossais;
o anil do sangue a desenhar-se em veios.
Manjares muito ao gosto dos estilos:
meus olhos bêbados se inclinam mais,
e do teu peito flecham dois mamilos.
Fort., 16/06/2013.
SONETO ÍNTIMO [419]
Por entre lingeries, teus alvos gomos
despontam-me a beijar os horizontes;
dois feminis adornos, lindas fontes
em que meus olhos curvam-se mordomos.
Outeiros, dunas, uns pontudos montes,
a contemplarem longe os cinamomos
e a pôr em laço o par que agora somos
– entes afins, que não rinocerontes.
Sob o carmim das vestes, os teus seios,
que nem cerejas, frutos colossais;
o anil do sangue a desenhar-se em veios.
Manjares muito ao gosto dos estilos:
meus olhos bêbados se inclinam mais,
e do teu peito flecham dois mamilos.
Fort., 16/06/2013.