Rastro
Rastro
O rastro do luar na relva quente
É néctar que agasalha com ternura
Mortos, vivos, saudáveis e doentes
Num amplexo repleto de doçura
Esse rastro repousa nas águas do mar
Sempre límpido refletindo a vida
Que ás vezes brilha ou turva o olhar
Das peregrinas almas no mundo perdidas
Adentrando a noite as sombras ilumina
Com jeito terno leva doce claridade
Bailando entre arvores como bailarina...
Busca corações empedernidos clamando
Pelas chagas de Cristo novo viver, caridade
Evolução num milenar pranto cantando.
Norma Bárbara