Linda morena!

Palpei com uma doçura infinda.

Tua alvura pura; – farto deleite.

Ruminei tua pele, – era linda.

Macia e branca como o leite.

Embebi dos apegos, cristalinos

Voando sobre o mar, em teu céu!

Nos meandros, ofego; – divino!

Poetando neste cálice; com mel.

Sorvendo teu beijo, na fornalha

Em devaneio pleno, tiro a toalha

Amo-te, beijo-te... simples... plena!

Na toada, sem limo, da ternura.

Bradando no leito da brandura.

Ensejo-te serena; – Ah! morena!

(Airton Ventania)

Airton Ventania
Enviado por Airton Ventania em 18/06/2013
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