Carta de amor (8)
Edir Pina de Barros
O tempo já passou e estou saudosa,
em todo canto sinto o teu perfume,
(aquele que passavas, por costume),
na tarde que desmaia langorosa.
Agora, não sou mais a rubra rosa,
que te encantou. Perdi o viço e o lume,
e vivo a transmutar o meu queixume
nos versos que te faço, alguma prosa.
Assim eu vou, seguindo a minha vida,
sem ti, demais sozinha e tão perdida,
sem rumo, sem destino, sem lugar.
Sem teu amor, prossigo meu caminho,
buscando, na saudade, onde me aninho,
motivos pra viver sem mais sonhar.
Brasília, 18 de Junho de 2013.
Versos alados, pg. 76
Edir Pina de Barros
O tempo já passou e estou saudosa,
em todo canto sinto o teu perfume,
(aquele que passavas, por costume),
na tarde que desmaia langorosa.
Agora, não sou mais a rubra rosa,
que te encantou. Perdi o viço e o lume,
e vivo a transmutar o meu queixume
nos versos que te faço, alguma prosa.
Assim eu vou, seguindo a minha vida,
sem ti, demais sozinha e tão perdida,
sem rumo, sem destino, sem lugar.
Sem teu amor, prossigo meu caminho,
buscando, na saudade, onde me aninho,
motivos pra viver sem mais sonhar.
Brasília, 18 de Junho de 2013.
Versos alados, pg. 76