SONETO DO AMANTE DAS HORAS VAGAS
Darei tudo que quiser
a minha doce amada!
Será por mim desejada
enquanto eu viver.
Darei prata, darei ouro
e o que mais desejar:
darei terra, céu, mar
e o mundo por tesouro.
Só não me peça, porém,
aquilo que estou sem,
o que me custa suor,
dedicação, paciência e calma.
Peça-me até a alma!
Só não me peça amor...
28 de Outubro de 1989