A um Maldito

Ledor sossegado e melancólico

Homem maldito, severo e insano

Tenta morrer neste orbe desumano

Saltério, orgíaco e tão simbólico.

Passado pelo demônio hipnótico

De Lucífer, o ardiloso decano,

Morres no mal inpregnado e profano,

Véia maldita das penas ao neurótico.

Mas com teus olhos de jade viste

Das trevas do horror que aqui existe

Na mais prolixa era das vis panteras.

Que te devoram o peito e padeces

Nas buscas no paraíso ensandeces

Não tenhas dó da maldita megera.

Herr Doktor

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 02/04/2007
Reeditado em 29/09/2008
Código do texto: T434501
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