A um Maldito
Ledor sossegado e melancólico
Homem maldito, severo e insano
Tenta morrer neste orbe desumano
Saltério, orgíaco e tão simbólico.
Passado pelo demônio hipnótico
De Lucífer, o ardiloso decano,
Morres no mal inpregnado e profano,
Véia maldita das penas ao neurótico.
Mas com teus olhos de jade viste
Das trevas do horror que aqui existe
Na mais prolixa era das vis panteras.
Que te devoram o peito e padeces
Nas buscas no paraíso ensandeces
Não tenhas dó da maldita megera.
Herr Doktor