=CADEIRA DE BALANÇO=
CADEIRA DE BALANÇO...
-= À memória de tia Alda =
(22. 03. 1993)
Vejo-lhe na cadeira de balanço,
Cadeira de bordados e passados,
Que embalaram sonhos que não alcanço,
Que gravaram choros ali deixados...
Ah! Quantos pensamentos resguardados,
Que parecem sair desse remanso
Como se os choros fossem colocados
Nos chios da cadeira de balanço...
Hoje tia, a saudade me maltrata,
Ao retroagir nesses anos e datas,
Lembrando seu sorriso enternecido...
De repente ouço sua voz fagueira
A nos narrar o “figo da figueira”
E outros “contos” de um tempo amortecido...
Niterói, em 16.06.013
Ronaldo Trigueiros Lima
Versos decassílabos.