ÁGUAS

ÁGUAS

Joyce Sameitat

A água pula, canta, azula e até esverdeia;

Quebrando suas espumas com graça...

Em bordas de pedra onde voam garças;

Molhando delicadamente da praia a areia...

Plumas aguadas passeiam sutis pelo ar;

Resquícios das espumas que rebentaram...

Depois quais fios de pérolas todas rolaram;

Para se desvanecerem novamente no mar...

As águas aos meus sonhos umedeceram;

Fiquei encharcada de luzes bem coloridas...

As mais belas que já vi em toda minha vida;

As tristezas ainda mais se entristeceram...

E foram embora num vento tempestuoso;

A luz pôs amor no coração antes aquoso...

SP - 14/06/13