FUTEBOL MANDARIM...

QUERENDO OU NÃO A POESIA FICA ALI PRISIONEIRA.
ACORRENTADA A DESDITA DO PÃO E CIRCO: FUTEBOL.
AGORA ATÉ MESMO NESTE ENCANTO DE RECANTO...
VEJO A RESISTÊNCIA SE ESVAINDO...FRAQUEJANDO.

E NESTE APELO EM SONETO EU ME ACALENTO...
E ME SIRVO DA POESIA PARA ME TORNAR MAIS IMPÁVIDA.
COMO CHOPIN AO DELIRAR NO INVERNO...
COMO VAN GOGH AO CORTAR A ORELHA...NO INFERNO.

EU ANTEVEJO ESTE FIM, MAS SOBREVIVO ASSIM...
SALTITANDO MINHA LETRA, MEU RITMO MAIS LOUVÁVEL...
AQUI REBRILHO, MESMO QUE O MUNDO CHUTE AO GOL...

SUA NEFASTA ILUSÃO DE SER APENAS UMA MASSA ENTÃO.
ISSO É APENAS O PRINCIPIO DO MANDARIM...
ISSO É APENAS O COMANDO MUNDIAL: QUE MATA A POESIA.
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 15/06/2013
Código do texto: T4342628
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