A dor e o Poeta
Porque sofre solidão, acalentado
Por tão pouco de carinho...
Porque de peito cheio e desdenhado
Procura estrelas no caminho...
Porque perdura ilusão, condenado
Na cruz da saudade e desalinho...
Porque carpir-se de pecado
A flor de tão melhor espinho...
Porque do sol vem seu desejo
De luz-perpétua e leve... e, em vão,
O cravar do idôneo beijo...
Porque sem fulgor, n’alma espera
O amor-encanto e, paixão
Mesmo ao peito cheio que o tivera!
(Poeta Dolandmay)
Porque sofre solidão, acalentado
Por tão pouco de carinho...
Porque de peito cheio e desdenhado
Procura estrelas no caminho...
Porque perdura ilusão, condenado
Na cruz da saudade e desalinho...
Porque carpir-se de pecado
A flor de tão melhor espinho...
Porque do sol vem seu desejo
De luz-perpétua e leve... e, em vão,
O cravar do idôneo beijo...
Porque sem fulgor, n’alma espera
O amor-encanto e, paixão
Mesmo ao peito cheio que o tivera!
(Poeta Dolandmay)