velhos paradigmas

Estou aqui rogando para voltar no tempo

O tempo mais valioso e que eu costumava esquecer

Minhas idéias confundem a minha cabeça

Só posso pensar nas distâncias, rotas, rotinas

No tempo gasto que sempre quero de volta

Eu feri com espada, magoei com palavras

Lutei bravamente contra soldados que dariam a vida por mim

Lutei contra o mundo que se fez no quintal da minha casa

Eu olhei as nuvens, eu menti pra mim mesmo

Desafiei gigantes existentes nessa minha boca ingênua

Estou aqui tapando o sol com uma peneira

Pisando em brasas e pulando por cima de vidros

Retirando essa minha maquiagem de peça fúnebre

Maquiando-me mais uma vez para um filme de terror

Estou aqui me desgastando a interromper-lhe a cada frase dita

Sem tempo, sem vento, sem lugar específico para ficar

Quebrando regras e sendo apertado entre as minhas quatro paredes

Estou me firmando como imperador dos sonhos

Tento voltar atras, buscando fazer tudo igual

Só pela vontade de reviver o que fiz, pra sorrir de novo

Converta minhas lágrimas de dor em sorrisos amenos

Em acenos e aplausos, em coragem e honra e vida

Conserte meus olhos, meu sol, minha lua, minha noite

Venha e calcule meus dias, destrua meus velhos paradigmas

E finalmente, torne-se meu anjo pessoal.

a carlos
Enviado por a carlos em 14/06/2013
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