O Caminho de Volta
As horas passam; miro, marco, a estrada...
Fixo as árvores... canto a suave canção;
... Penso... reflito; — atino um castelo do nada...
— Ai, ai, Condor: — assim, mergulho no vulcão!
Risco o papel; reclino nesta passarela,
Neste espaço recubro o som na nota lenta...
Lá no horizonte, incrível, teu olhar me leva...
Abro os braços; — e livre, solto o pensamento...
No contorno da mão: — Mar da mensagem
No longo fim do túnel: — Tonel de uva
Noite: — Flor do violino, dócil viagem!
Na alcova tento anuir teu ápice de neblina!...
Após o prazer ouço os granizos da chuva;
Na tua quietude, salto em teus lábios, Menina!