BALÉ
A bailarina enfrenta a gravidade
Da platéia repleta de smokings
Seu nome brilha no centro da cidade
No palco, o transito interrompe
Ela se veste toda de sorrisos
Seu par é forte e faz o que ela quer
Com movimentos pétreos e precisos
Ela faz toda platéia sonhar
A bailarina é como uma criança
E seu trabalho é apenas brincar
A platéia nela vê uma esperança
São doutores cansados de viver
A bailarina gira qual pião
Frente a platéia adulta e estática
Não há atrito entre seu pé e o chão
Ela é perfeita como a matemática
Fim de espetáculo, chuva de palmas
O sonho á realidade resiste
A bailarina salva algumas almas
Enquanto outras permanecem tristes
Jimii
Enviado por Jimii em 09/10/2011