Soneto a memória do meu tio Luiz Agostinho
Um amigo sincero e grande tio
Eu vi a morte matá-lo de uma vez
Porém em mim ficara a sensatez
Deste nome sagrado e lindo brio
Eu me espelho bastante em seu feitio
Pois também amo demais a honradez
Em mim ficara a bela placidez
Deste amigo de tanto compadrio
Nunca mais visitara o velho abrigo
Deste tio modesto e tão amigo
Companheiro invulgar da mansidão
Seu berço sagrado, Quixeré
Onde o povo mantém respeito e fé
Pela sua fantástica gratidão
Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.