OLHO PARA O MEU CÉU HUMILDEMENTE
Olho para o meu céu humildemente;
Já pedindo a gentil bênção divina,
No abençoar de amor que me domina,
O corpo, o coração, e a minha mente.
Duro de amor que nesta paixão sente;
A fugir desgostoso que me ensina,
A sair dum fracasso que destina,
Sorte madrasta que mal se consente.
Louvo a Deus mesmo na minha tristeza,
Que só por Ele sinto o sentimento
Maior de amor sem ter a sua certeza!
Vivo em procura doutro novo intento;
Que o velho está sem brilho nem beleza,
Para curar a dor do sofrimento!