OLHO PARA O MEU CÉU HUMILDEMENTE

Olho para o meu céu humildemente;

Já pedindo a gentil bênção divina,

No abençoar de amor que me domina,

O corpo, o coração, e a minha mente.

Duro de amor que nesta paixão sente;

A fugir desgostoso que me ensina,

A sair dum fracasso que destina,

Sorte madrasta que mal se consente.

Louvo a Deus mesmo na minha tristeza,

Que só por Ele sinto o sentimento

Maior de amor sem ter a sua certeza!

Vivo em procura doutro novo intento;

Que o velho está sem brilho nem beleza,

Para curar a dor do sofrimento!

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 07/06/2013
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